24 horas sem Internet

Continua a onda de insólitos na rua António Albino Machado, desta vez foi a Internet/Telefone/Televisão.
Durante mais de 24 horas a rua esteve desligada do mundo, forçando os trabalhadores de empresas a evacuarem os apartamentos pelas seis horas da tarde de ontem.
Segundo as autoridades instalou-se um vírus altamente letal na rua, e os próximos bem essências a desaparecer serão a água e o gás.
Avisam-se os moradores para não saírem de suas casas nos próximos quarente dias, e avisa-se a quem não seja residente na zona a abandonar de imediato o local.
Quem for exposto durante longos períodos de tempo ao vírus sofrerá de alucinações que variam entre o avistamento de gambuzinos (mamífero voador que abunda no alentejo e que acasala de forma bastante peculiar), e o desejo louco e desmedido por várias espécies de relocos (objecto de índole desconhecida à venda em lojas da especialidade).
Os militares da Zon já se encontram no local, e estão neste momento instalados numa tenda móvel à procura do antídoto.
O chefe do exercito já falou à imprensa. Segundo ele esta é a variante mais perigosa do vírus, e a única cujo antídoto ainda não foi descoberto.
Variantes menos letais deixam apenas inactivos os sites necessários ao trabalho das empresas, ficando completamente intactos hi5, blogs, youtube, msn...
As próximas 24 horas serão essências nas buscas pelo antídoto, que caso não seja descoberto durante este espaço de tempo será completamente inútil obrigando ao encerramento total da rua.
O responsável pelo flagelo já foi detido pelas autoridades, em depoimento confessou que apenas queria espalhar uma das variantes menos letal do vírus. Ao que parece o senhor não possuía internet em casa pelo que no horário de trabalho desejava apenas concentrar-se nos sites lúdicos que costumava visitar.
Até ao fecho da redacção o antídoto ainda não fora descoberto, mas voltaremos á antena assim que se justificar.