sexta-feira, 16 de março de 2007

Gregos e Troianos

Agradar a Gregos e Troianos não é tarefa fácil, sempre que fazemos alguma coisa há quem goste e quem, pelo contrario odeie.
Quem pensou que eu achava que os Gato nunca faziam nada errado, ou que nunca fizeram nada de eu gostasse menos, enganou-se.
Houve dois momentos que eu não apreciei especialmente no Diz que é Uma Espécie de Magazine.
O primeiro foi quando Marco Borges, ex.–B.B., foi convidado a participar numa rábula, sobre o concurso Grandes Portugueses. O segundo foi quando os D’zrt foram convidados a actuar no programa.
Não digo que estas participações não tenham sido engraçadas, e não tenham sido expressivas daquilo que se pretendia ilustrar. Aliás se calhar não havia outra maneira de o fazer, ou se houvesse com certeza não surtiria o mesmo efeito.
Mas para mim o “Gato Fedorento” era o programa onde nunca entrariam esse tipo de futilidades. Bem, futilidades que por acaso eu até vejo, ou no caso do Big Brother, via.
Parece um pouco incoerente e parece também que me estou a contradizer, não é?
Bem, se calhar até estou um pouco, mas vejamos, o Big Brother e os Morangos com Açúcar, são programas feitos para atingir grandes públicos e como tal têm um tipo de código restrito e consequentemente pouco elaborado que todos nós conseguimos compreender por menos cultura que tenhamos.
Já o “Gato Fedorento”, utilizava, pelo menos em edições anteriores, e no blog também, um código mais elaborado, e mais difícil de compreender, portanto seria quase impensável ver figuras como os D’zrt ou o Marco Borges participar nas sátiras.
É claro que com a entrada dos Gato para uma estação de televisão publica, que é consequentemente visionada por um numero, bastante mais alargado de pessoas, do que as estações apenas exibidas pelo satélite, iria mudar o código utilizados pelos Gato, compreendo que é preciso que o código usado seja compreendido por todos para que o programa tenha o maior numero de audiências possível. Caso contrario terá de sair do ar. E isso não é, definitivamente, algo que eu queira, muito pelo contrário. Eu adoro o Gato Fedorento e quero que ele permaneça durante bastante tempo no ar.
Mas, será mesmo necessário que figuras como estas continuem a aparecer no programa, será extremamente necessário mudar o código do programa tão radicalmente, a ponto de vermos o Marco Borges num sketch, ou os D’zrt a cantarem no programa?
É esta a pergunta que eu deixo.
Acho que o programa não precisa de um bando de adolescentes malucas aos berros em frente ao televisor só porque uns tipos, que se calhar nem cantam assim tão bem, mas têm umas carinhas, ao que parece de deuses gregos (o que me parece bastante discutível), estão a actuar no programa. Não sei, digo eu…
Sei que muita gente iria discordar de mim se lê-se isto, mas como ninguém lê o meu blog, não há problema.

Nana

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