quinta-feira, 14 de agosto de 2008

(...)


Eu tinha uma amiga, lembro-me que costumava partilhar tudo com ela...tinha porque não sei se ainda tenho. Ela zangou-se comigo e eu não cheguei a perceber a razão.
Agora dou por mim a trabalhar e a lembrar-me dela. Há muito que não sei nada dela, parece ter sido há anos a última vez que a vi, mas não...foi só há três meses.
Era uma amiga especial, daquelas que se quer para toda a vida, mas não percebi quando discutiu comigo, não percebi quando lhe disse que vinha para Lisboa e não acreditou que fosse capaz, não percebi a mensagem que não chegou num sábado à noite, não percebi sequer porque se zangou comigo no messenger e não pessoalmente...Não fiz grande esforço para perceber, na altura tinha a cabeça a mil, e não fiz esforço para perceber, achei que ia passar, mas não passou, achei que era só ela a falar de cabeça quente como tantas outras vezes mas não era.
Essa parte da culpa eu admito, foi errado da minha parte não a ter procurado para esclarecer o que quer que fosse. Mas eu não sei o que é suposto esclarecer.
Foi o meu blog que a ofendeu, mas o meu blog não costuma ofender ninguém.
A frase que a ofendeu, sim lembro qual foi...Apesar de ela nunca ter percebido, o nome dela não estava incluído nos amigos do secundário, porque ela não era só uma amiga do secundário, era uma amiga para a vida, tal como mais três ou quatro pessoas. Mas ela não percebeu isso, e agora é tarde demais para explicar.
A vida corre tranquila...

0 observações sobre as parvidades que escrevo!: